Ontem de manhã, um assinante enviou correio eletrônico em que salientou o número crescente dos casos de dengue na região e no restante do estado. Escreveu: “É sabido que muitas cidades estão com a denguea 100 por hora. Aqui, percebo que as visitadoras trabalham meio períodoe que existem muitas casasque, quando passam, estão fechadas – talvez as que mais precisem ser vistoriadas”.
Seria uma solução
Prosseguiu o leitor: “Como elas não têm como voltar lá, que tal a prefeitura contratar pessoal para o segundo período, repassando o serviço feito pela turma da manhã e fazendo com que as visitadoras colham assinatura dascasas vistoriadas, para que as outras possam voltar às não fiscalizadas. Há cidade que adquiriu até drone e já foram identificadas residências fechadas com piscinas a céu aberto,infestadas de mosquitos”.
Apelo atendido
No período da tarde, o setor competente da prefeitura distribuiu nota em que confirmou que cerca de 20 pessoas passaram por treinamento para a função de agentes de controle de vetores. A administração está contratando os servidores em caráter emergencial para auxiliar na intensificação dos trabalhos de combate ao mosquito aedes aegypti, transmissor da doença Até ontem, a Vigilância Epidemiológica havia registrado 200 casos de dengue.Com apoio da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), seria feita a nebulização ambiental de algumas áreas do centro e do jardim Jussara que apresentam maior incidência de casos confirmados.
Conjunto de fatores
Avanço da dengue, dificuldades financeiras e falta de água alteraram os planos para o carnaval popular na região de Araçatuba. Comunidades que sempre cultivaram a tradição daquela festa, como Birigui, Penápolis e Pereira Barreto, cancelaram a programação oficial. E mesmo em algumas das localidades onde ocorrerá evento, a administração municipal optou por reduzir o orçamento em 2015, na comparação com o ano anterior. É o caso de Ilha Solteira, município da região que mais investe na folia, além de Castilho e General Salgado.
Casca de ovo
A fonte informativa é boa e dá conta de que, recentemente reformado, o trecho da rodovia Comandante Ribeiro de Barros, entre o trevo de Adamantina e a rotatória de Tupi Paulista já registra desgaste e precisa de cuidados do DER ou de empresas terceirizadas. O piso asfáltico ameaça a segurança dos veículos e os responsáveis pelas obras preferem culpar o trânsito excessivo de veículos a reconhecer que o serviço deixou muito a desejar. E o problema maior: eleições só daqui quatro anos, quando mais uma vez será prometida a duplicação dos 100 quilômetros que separam Adamantina de Panorama.
Verdadeira roleta russa
Um aviso para aqueles motoristas que pretendam se dirigir a Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, através da BR-262 que começa em Três Lagoas. Nos primeiros 130 quilômetros, até Água Clara, a rodovia está sem acostamentos, esburacada, com ondulações na pista e mato tomando conta das margens. É frequente a presença de animais na pista ea sinalização é falha, favorecendo a ocorrência de acidentes. No fim de semana, um Fiat Uno capotou várias vezes, após o condutor tentar desviar de uma autêntica cratera.
Quem poderá nos salvar?
Eleito para a 1ª secretaria da câmara federal, o deputado Beto Mansur (PRB-SP) é réu em um processo no Supremo Tribunal Federal (STF) por trabalho escravo e responde a outro inquérito com teor semelhante. Mansur já foi condenado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), no ano passado, a pagar uma indenização de R$ 200 mil por dano moral coletivo por ter submetido trabalhadores a regime análogo à escravidão. Auditoresencontraram ainda trabalho infantil em uma fazenda do parlamentar, no interior de Goiás.
A coisa vem de longe
No mais legítimo tucanês, o governador Alckmin assinala que São Paulo vive uma crise hídrica. A falta de água não é característica dos tempos atuais. No século passado, Emilinha Barbosa celebrizou música que começava assim: “Tomara que chova/ Três dias sem parar / Tomara que chova / Três dias sem parar / A minha grande mágoa / É lá em casa / Não ter água / Eu preciso me lavar”.