Após estudantes calouros da FAI (Faculdades Adamantinenses Integradas) serem vítimas de trotes violentos na última segunda-feira, 2, a direção da instituição e a Câmara Municipal estudam a criação de uma lei que proíba este tipo de ação em Adamantina.
A informação foi revelada durante coletiva de imprensa na manhã de ontem, 5, com o diretor geral, Márcio Cardim. Segundo ele, em conversa com a presidente da Câmara, Maria de Lourdes Santos Gil, surgiu a ideia de proibir os trotes na cidade através de uma lei municipal. Ele explica que os trotes já são proibidos dentro das dependências da FAI, no entanto, a mesma restrição não existe em vias públicas.
A proposta informal ainda deverá ter a viabilidade estudada pelo Poder Legislativo, para depois se tornar oficial.
Ontem, 5, a FAI informou por meio de nota, que profissionais de saúde pertencente ao quadro docente da FAI realizaram atendimento gratuito à universitária Natália de Souza Santos, de Flórida Paulista, e fazem o acompanhamento.
A faculdade está dando assistência aos quatro estudantes que sofreram lesões e abriu um canal de Ouvidoria (ouvidoria@fai.com.br) para denúncias anônimas sobre o trote violento.
O diretor geral da FAI visitou as quatro vítimas do trote na tarde de ontem.