Ontem, 26, de manhã, um grupo de caminhoneiros que transitava pela rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294) contrários as propostas que o governo fez a categoria, decidiram dar continuidade ao movimento de paralisação no trevo principal de Pacaembu.
Em número bem maior ao registrado no movimento dessa quarta-feira, 25, eles encostaram caminhões e carretas ao longo do acostamento no trevo secundário e principal da cidade, onde ficaram parados com faixas demonstrando a luta da categoria contra principalmente ao preço alto do litro do óleo, valor baixo do frete, entre outras reivindicações.
O tenente Daniel Martins, comandante interino da 2ª Cia. da Polícia Rodoviária de Presidente Prudente, disse a reportagem do JR que além do trevo de Pacaembu, os caminhoneiros pararam mais uma vez também nos trevos que abrange as rodovias Assis Chateaubriand (SP-294) e Ribeiro de Barros (SP-294).
Ele explicou que nos dois pontos de parada o movimento transcorreu de forma pacífica e sem nenhum incidente e sem a interdição da via, onde aqueles motoristas que não aderiram a greve poderiam seguir o destino normalmente. “O objetivo está sendo atingido que é preservar a segurança física das pessoas a fim de fluidez normal no trânsito”, disse o comandante.
O segundo sargento, José Roberto Luche, do setor de comunicação social da Cia. da Polícia Rodoviária de Presidente Prudente, que também esteve no local da manifestação juntamente com o soldado Gomes acompanhando os caminhoneiros, disse que tudo ocorreu com muito respeito aos demais cidadãos que não pararam e quiseram prosseguir viagem.
Segundo ele, a categoria informou que não pretende continuar parados a beira da rodovia à noite, devido a segurança de todos, já que se torna perigoso e pode causar acidentes.
Francisco Ventura, o Chiquinho, que preside a Associação dos Caminhoneiros da Alta Paulista (ACAP) de Pacaembu, afirmou que o acordo que teria sido firmado entre os caminhoneiros e o governo não chegou à região e a categoria continua com a paralisação com força total. “Até o momento não foi estabelecida uma coisa justa para nós. Aqui em Pacaembu estamos manifestando pacificamente e sem nenhum tumulto e os carros pequenos, ônibus, carga perecível e carga viva estão passando normalmente”, ressaltou Ventura.
O presidente fez questão de explicar que a ACAP não organizou o movimento e sim participou em apoio à categoria.