Em sua primeira passagem pela região desde o começo do segundo mandato, iniciado há exatamente um mês, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) não se livrou de questionamentos sobre a crise hídrica que afeta o estado de São Paulo.
Durante entrevista coletiva concedida no sábado, 31, de manhã, na sede da Apae de Araçatuba, onde assinou a autorização de repasses de R$ 4,7 milhões a 13 entidades da região, o tucano foi questionado sobre a possibilidade de racionamento nas cidades paulistas.
Ele afirmou que o problema não deve atingir o interior, devido à presença do Aquífero Guarani. Segundo Alckmin, a situação é mais complicada na região metropolitana de São Paulo, habitada por cerca de 22 milhões de pessoas. Quanto ao risco de a capital vivenciar um rodízio de água de quatro dias com água e dois sem para evitar o colapso do sistema da Cantareira, Alckmin reiterou que nenhuma determinação oficial foi tomada. “Não tem nenhuma decisão em relação a racionamento, essa é uma decisão técnica que a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) estuda.” Entre as medidas futuras para amenizar a situação, citou a inclusão entre as obras do PAC da interligação do rio Atibainha à represa do Jaguari.