O Grêmio está no mercado. E a consequência disso, nesses últimos dias, é uma onda de contatos de empresários oferecendo jogadores de todos os lados. Chile, México, China, Arábia Saudita… Por enquanto, todos rechaçados. O clube gaúcho foca, no momento, em dois ou três nomes que foram buscados após avaliação direta dos dirigentes gremistas. 
A postura dos intermediários é até normal, já que o Grêmio anunciou ao mercado que irá contratar, mesmo que por valores mais modestos. Os nomes que chegam até o clube, no entanto, não agradaram. Os centroavantes Baré, do Tianjin Teda, da China, Ariel Nahuelpan, ex-Coritiba e atualmente no Pachuca, Hernane Brocador, que conseguiu a liberação do Al-Nasr, da Arábia Saudita, e Gustavo Canales, da Universidad de Chile, foram alguns dos atletas levados por empresários aos dirigentes tricolores. 
Só que o clube garante que não são esses os nomes em negociação. O presidente Romildo Bolzan Júnior diz que tem dois ou três jogadores sendo trabalhados, com propostas oficiais já feitas. Mas eles partem de uma investida do próprio clube.
O Tricolor passou seu teto salarial em contato com o empresário de Hernane, e ainda considera o que o jogador receberia na volta ao Brasil alto e fora da realidade. Baré não tem o estofo que o clube precisa, na avaliação de dirigentes. Houve conversa e busca de informações sobre o agora companheiro de Barcos na China, mas sem evolução. E Ariel não está nos planos, conforme o mandatário. O nome dos alvos para repor as saídas do Pirata e de Marcelo Moreno seguem em sigilo.