Desde o mês passado o município de Dracena vive uma epidemia de dengue, com 587 casos registrados até essa quinta-feira, 26, segundo dados apontados pela Vigilância Epidemiológica. Devido a isso, a preocupação com o acúmulo de água parada é constante, uma pequena tampa de garrafa pode torna-se alvo fácil para procriação do mosquito Aedes aegypti.
Aqueles que frequentam o cemitério municipal ficam perplexos com o cenário que se depararam. De acordo com relatos de moradores da cidade que entraram em contato com a redação do JR, inúmeros locais acumulavam água parada.
A reportagem flagrou sepulturas que ainda não estavam prontas com grande acúmulo de água, algumas delas com sacolas plásticas. Outros pontos do cemitério foram possíveis observar dezenas de latões – que servem como depósito de lixo – com grande concentração de água, devido às chuvas dos últimos dias.
OUTRO LADO – Thiago Franzotti, que trabalha como serviços gerais no cemitério municipal explicou que já foram utilizados dois vidros de detergente e cal nas sepulturas abertas. “Como colocamos esses produtos não há perigo de haver larvas do mosquito da dengue”, disse.
Thiago salientou que as sepulturas estão abertas porque estava faltando o material para fazer as lajes. “Demora aproximadamente duas semanas para a laje secar. Somente após esse processo, que deverá começar na próxima semana, é que as sepulturas poderão ser cobertas”, frisou.
O funcionário contou, ainda, que durante esta semana agentes da Vigilância Epidemiológica estiveram no cemitério vistoriando o local duas vezes.