Meus rabiscos não são de elogio. Apenas, o justo reconhecimento de uma acertada decisão administrativa municipal.

Desde os tempos dos dinossauros, o sol ilumina a terra – com sua possante energia vital – e só depois dessa pilha de séculos o homem descobriu a genial captação de sua energia aplicada nas placas de silício dos satélites, que infestam as órbitas espaciais do nosso planeta (sempre girando) na formação do dia e da noite!
Agora, só agora, um tempão depois, é que caiu a ficha, dos administradores públicos na utilização dessa fabulosa e poderosa fonte de energia limpa…
Para não fugir a regra oficial de ‘dourar a pílula’, capricharam no palavreado: ‘Usina Fotovoltaica’. É uma indumentária sofisticada, com denominação empoluta, para valorizar a placa de silício.
Meu Deus! O cabloco do sítio (vizinho contíguo dessas usinas) ao olhar os painéis escuros vai matutar com seus botões: ‘Será que esses quadros negros vão fotografar o sol?’…
É claro, que jamais passará pela ideia de uma pessoa simples a função enérgica dos fatores dos raios solares convertidos em volts (unidade elétricas) tão sugeridas no apelido científico/erudito dos painéis de captação luminosa da usina.
Enfim, digam o que disserem, todo mundo já conhece e sabe que a engenhoca não passa de uma Usina Solar – esse é o nome consagrado na linguagem do povão!
O vocabulário das ruas é que lota as páginas dos dicionários e torna viável a consulta aos léxicos.
Voltando ao começo, o prefeito Antonio Pedretti ao levar a sério as instalações das usinas solares, em Dracena – conquistou justo mérito e obteve outro predicado político valioso: Engordou seu crédito eleitoral para os pleitos futuros e além disso, está surfando na crista da badalação publicitária, protagonizando elencos de alto nível do mundo político administrativo… O trem da vanguarda tecnológica, puxado pela locomotiva da ‘Energia Limpa’ passava na ‘Cidade Milagre’ e o prefeito embarcou, na hora e momento exatos! Os empresários prósperos de municípios de médio porte da região, já estão ‘afivelando as malas’ na aproximação das usinas dracenenses. É o termômetro do sucesso!
Com a intimidade de um amigo, que estalava o dedo polegar junto ao meu chaveiro preso na cintura, simulando derrubá-lo (com tal pantomima) tentava lograr meu espanto! Esse é o farmacêutico, que encontrou a fórmula do sucesso administrativo municipal e soube dosar sua posologia, para ‘rimar’ com fotovoltaica.
PS. Essas usinas solares vão ascender e apontar os holofotes da indústria paulista para Dracena.