‘
Os municípios fluminenses de Angra dos Reis e de Volta Redonda deverão ser os primeiros a receber sinal verde para iniciar as obras previstas no Programa de Aviação Regional. De acordo com o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, essa possibilidade foi reforçada após os dois projetos terem obtido licenciamento ambiental.
Padilha informou que, dos 270 aeroportos que fazem parte do programa, 263 já entregaram os estudos de viabilidade técnica, sendo 159 deles estudos preliminares. Além disso, 55 tiveram aprovados seus anteprojetos. “Os 54 licenciamentos ambientais em andamento foram reduzidos recentemente a 52, porque dois deles foram licenciados: Volta Redonda e Angra dos Reis”. Com isso, eles tendem a ser os primeiros a iniciar as obras de reforma ou ampliação, conforme prevê o programa.
No caso de Angra dos Reis, serão obras de ampliação e modernização, com o objetivo de estimular o desenvolvimento do setor industrial e do turismo locais. Está prevista a ampliação da pista, do terminal e dos hangares onde ficarão os aviões. Também setão instalados equipamentos para balizamento noturno e uma torre de controle. Atualmente, o aeroporto de Angra dos Reis recebe apenas voos executivos, com a ampliação, poderá ser incluído nas rotas nacionais da aviação civil.
Localizado no Vale do Paraíba, ao sul do estado do Rio de Janeiro, o municípios de Volta Redonda é estratégico – para o Programa de Aviação Regional – por estar situado entre duas grandes capitais, Rio de Janeiro e São Paulo. De acordo com a secretaria, a área onde será erguido o aeroporto conta com apenas uma pista de pouso e decolagem, de 823 metros quadrados, mas ainda não pode receber aviação comercial. Com as obras, o órgão prevê a construção de terminal de passageiros, um pátio de aeronaves e uma nova pista de taxiamento. Além disso, pretende ampliar a pista de pouso existente.
Iniciado em 2011, o Programa de Aviação Regional prevê, na primeira fase, a reforma e a ampliação de 270 aeroportos regionais em todo o país, com investimentos federais de R$ 7,4 bilhões. Por meio dele, o governo buscará a integração do território nacional, fazendo com que 96% das pessoas estejam a menos de 100 quilômetros (km) de um aeroporto.
‘