O Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M) apresentou variação de 0,36% em março, ficando abaixo do aumento registrado em fevereiro (0,50%). Esse decréscimo ocorreu por causa dos materiais, equipamentos e serviços que passaram de uma alta de 0,77%, em fevereiro, para 0,41%. O valor pago pela mão de obra teve elevação média de 0,31%, acima do registrado no mês passado (0,26%).
Nos últimos 12 meses, o índice teve alta de 6,95%. Nesse período, os materiais, equipamentos e serviços ficaram 5,76% mais caros e a mão de obra subiu 8,06%. Os dados são do levantamento mensal feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Das sete capitais onde é feita a pesquisa, quatro apresentaram índices de alta menores do que em fevereiro e em três ocorreram avanços nos preços. Salvador foi a capital que liderou os aumentos, com alta de 1,82%, o que representa mais que o dobro do índice de fevereiro (0,69% ). O motivo foi o reajuste salarial.
O custo da construção do mercado também superou o do mês passado em Brasília, de 0,26% para 0,4%. No Recife, a variação foi 0,3% para 0,33%. Em Belo Horizonte, os preços subiram 0,25%, menos do que em fevereiro, que foi 0,42%. No Rio de Janeiro, o índice ficou em 0,16%, abaixo do registrado no mês passado, de 0,41%. Em Porto Alegre, a taxa passou de 1,15% para 0,54% e em São Paulo, de 0,43% para 0,06%.
O resultado de março foi calculado com base nas variações de preços coletadas de 21 de fevereiro a 20 de março. Os cinco itens de maior influência de alta foram: ajudante especializado ( de 0,15% para 0,40%), elevador (de 0,39% para 0,89%), servente ( de 0,41% para 0,28%), esquadrias de alumínio (de 2,21% para 1,40%) e pedreiro (de 0,25% para 0,34%).
Entre os cinco itens em baixa estão o cimento portland comum (de 0,09% para -0,70%), os condutores elétricos (de 0,16% para -1,28%), vergalhões e arames de aço ao carbono (de 0,25% para -0,07%), tubos e conexões de PVC (de 0,25% para -0,09%) e eletrodutos de PVC (de 2,34% para -0,29%).