O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, encerrou o mês de fevereiro em alta de 1,22%, mas abaixo do registrado no fechamento de janeiro (1,62%). Em 12 meses, o IPC acumula alta de 7,21%, acima do apurado de fevereiro de 2013 a 2014 (4,2%).
Apesar de perder força, a inflação no período foi pressionada pelo grupo habitação que passou de 0,41% para 1,82%. Essa classe de despesa foi a única dos sete grupos pesquisados que apresentou aumento de preços. O impacto sobre o orçamento doméstico foi sentido, principalmente, em relação à conta de luz. O valor cobrado pelo uso da energia elétrica saltou 10,92%.
Cinco dos sete grupos apurados tiveram elevações, com índices abaixo do mês anterior. Entre eles, está o de alimentação que passou de 1,57% para 1%. Embora os preços dos itens alimentícios tenham subido com menos intensidade, no acumulado em 12 meses, eles ficaram 9,63% mais caros, liderando os aumentos.
Em transportes, o índice atingiu 1%, inferior ao medido no fechamento de janeiro (1,57%). Em despesas pessoas, a taxa saiu de 1,16% para 0,07%. No grupo saúde, os preços aumentaram, na média em 0,22%, menor do que em janeiro (0,48%).
Em educação, a redução no ritmo de correção foi mais expressiva, passando de 6,86% para 0,3%. No grupo vestuário, os preços de liquidação da moda primavera/verão levaram a uma queda de 0,45%, contra variação negativa de 0,21%.