O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) atingiu, na cidade de São Paulo, 1,03% na primeira apuração de março. A taxa é inferior à registrada no encerramento de fevereiro (1,22%). A maior pressão inflacionária foi mantida no grupo habitação, com alta de 1,73%. O item desacelerou na comparação com o índice anterior (1,82%).

Dos sete grupos pesquisados, o segundo que mais comprometeu o orçamento doméstico foi o conjunto dos alimentos, com alta de 1,29%, acima do registrado no fechamento de fevereiro (1%). O aumento no ritmo de correção ocorreu ainda em transportes (de 1% para 1,13%). No grupo despesas pessoais, o movimento foi o oposto (de -0,04% para 0,07%).

Além disso, o que ajudou a diminuir a velocidade inflacionária foi a perda de força dos reajustes no grupo saúde (de 0,22% para 0,11%). Também estão subindo mais lentamente os preços em educação (de 0,3 para 0,24%). Em vestuário, a intensidade de queda diminuiu (de -0,45% para -0,17%).

O IPC da Fipe mede a inflação para famílias paulistanas com renda mensal entre um e dez salários mínimos.