Neymar deixou o Stade de France feliz da vida. Pela vitória sobre a França, pelo gol e pelo momento de recuperação da seleção brasileira após o fracasso na Copa do Mundo. Desde que Dunga voltou ao comando do time, em agosto, são sete vitórias em sete jogos. Às vésperas da Copa América, a primeira competição oficial após o Mundial, a equipe começa a mostrar consistência.
“Feliz pela vitória, era o que a gente buscava. Fizemos um grande jogo, de grande dificuldade pela equipe que a França tem, mas no fim deu tudo certo”, disse o capitão brasileiro.
Autor do segundo gol da vitória por 3 a 1 sobre os franceses, o atacante comentou o lance ao deixar o estádio. Ainda em campo, agradeceu pelo passe de Willian com um beijo. Prova de que a afinidade só cresce.
“Acho que só dava para a bola entrar ali, né? (risos). Dei, dei, dei (um beijo no Willian). Tenho um carinho muito grande por ele e por outros jogadores. A amizade é boa.”
Sobre o reencontro com a França, o craque preferiu minimizar e seguiu a linha do técnico Dunga. Disse que o resultado do amistoso não serve de troco. Para ele, a derrota no mesmo palco há 17 anos não foi vingada.
“Feliz pelo jogo, pelo gol num estádio histórico, contra uma grande seleção. Feliz por fazer um belo jogo e vencer. Não tem essa de revanche, 98 acabou. Outro tempo, outro jogo, outros jogadores. Não tem nada a ver com 98. Não tem nada de vingança. Fizemos o nosso papel, que era vencer.”
Aquela Copa, aliás, não é a única que Neymar quer sepultar. Assunto recorrente no noticiário da Seleção, o 7 a 1 para a Alemanha na semifinal da Copa no Brasil também tem de ser superado, segundo o camisa 10.
“Foi difícil depois do que aconteceu na Copa do Mundo, mas demos a volta por cima, sabemos que a gente não pode abaixar a cabeça, ficar pensando no que passou. Passado é história, acabou, está lá, aconteceu. A gente fica triste, mas quando volta para a Seleção a autoestima tem que estar elevada. Se não estiver elevada, melhor ficar em casa.”