Wesley foi apresentado como reforço do São Paulo, mas o Palmeiras dominou os assuntos na entrevista coletiva. O volante foi questionado várias vezes sobre a polêmica transferência de um rival para outro. Em conversa com o Tricolor desde março do ano passado, o jogador disse ter tomado a decisão de trocar o Verdão pelo Tricolor apenas após o fim do Brasileiro. Na última segunda-feira, 2, o vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro admitiu acerto antes do término do vínculo do atleta com o time alviverde.
Em baixa na parte final da sua passagem de três anos pelo Palmeiras, Wesley entende que não precisa provar nada no São Paulo, clube com o qual assinou até o fim de 2018. O atleta, inclusive, promete comemorar gols contra o rival, em um futuro clássico. 
“Claro. Se não comemorar, estarei desrespeitando os companheiros que estão comigo. Vou comemorar, e muito, porque é fruto de trabalho. Eu ralo para caramba, fico longe da família e tenho de dar o máximo aqui no São Paulo”, afirmou.
Vaiado e xingado constantemente pelos palmeirenses nas últimas rodadas do Brasileiro, Wesley diz não guardar mágoas do ex-clube. O atleta entende que cumpriu bem seu papel no Verdão e lembra não ser o primeiro a trocar de rivais.
“Faz parte, mudar para o rival não é fácil. Isso já aconteceu outras vezes (o atacante Alan Kardec fez o mesmo caminho). Tenho muitos amigos no Palmeiras. O importante é que tomei a minha decisão. Se há uma regra (assinar pré-contrato com seis meses de antecedência), mesmo sendo torcedor e não gostando, não adianta nada. Nada mais justo do que deixar o jogador seguir a vida dele”, afirmou.