Valdivia apareceu entre os possíveis nomes para reforçar o setor de criação do Cruzeiro. A negociação pelo chileno, no entanto, ‘esfriou’ por conta do vazamento da negociação nos últimos dias. O gerente de futebol Valdir Barbosa chegou a se reunir com o atleta para definir minutas do possível contrato, restando a liberação do Palmeiras e alguns detalhes burocráticos.
Com a divulgação do negócio pela imprensa, todavia, o atleta teria recebido outras ofertas, o que elevou os valores combinados anteriormente – cerca de R$ 300 mil mensais mais premiações por produtividade – e criou empecilhos para um desfecho positivo, segundo pessoas ligadas à diretoria. Nos bastidores da Toca da Raposa II, o clima era de confiança até a última segunda-feira.
Embora tenha contrato até agosto deste ano, o clube presidido por Paulo Nobre não faria oposição para uma saída antecipada. A intenção do bicampeão brasileiro era justamente essa: contar com o meia-atacante antes deste período para que ele pudesse atuar pela Copa Libertadores da América.
Procurado pelo site Uol Esporte ontem, o presidente Gilvan de Pinho Tavares, atualmente na Venezuela, onde acompanhará o time na partida contra o Mineros de Guayana, pela terceira rodada do grupo 3 da Libertadores, descartou a possibilidade de contratação do chileno: “Não há nenhuma chance de contratarmos neste momento”.
Nos bastidores da Academia de Futebol, apostam na ida de Valdivia para os Emirados Árabes, Estados Unidos ou China. Dirigentes palmeirenses dizem já ter ouvido interesse de diversos times dos países citados, mas sempre com propostas vindas de empresários que não levam as conversas adiante.