Na contramão de outros setores da economia brasileira, que atualmente tem registrado queda no consumo, o mercado pet tem driblado a crise econômica e conseguido se manter estável no atual cenário econômico do País.
Ultimamente, produtos de luxo para animais de estimação se destacam como uma boa tendência de negócio. Os consumidores estão cada vez mais focados em brinquedos, vestuários e alimentação de primeira linha para o seu animal. É o que confirma o empresário do ramo e veterinário, José Márcio Fruchi. “As vendas vêm se mantendo e não podemos reclamar se comparado a outros segmentos”, disse.
Fruchi explicou que donos de gatos e principalmente cães procuram cada vez mais bem-estar e conforto a esses animais. São roupas, casinhas, coleiras, entre outros adereços que enfeitam os pets. Ele conta que para a grande maioria, cães e gatos já se tornaram verdadeiros membros da família e possuem o mesmo conforto de qualquer outro ente.
Com a aproximação do inverno, a venda de roupas cresce cerca de 50%. São modelos e cores, tamanhos e preços variados que vão de R$ 25 a R$ 200.
Além do vestuário e adereços, donos de cães e gatos estão cada vez mais preocupados com sua alimentação. As fábricas vêm investindo para que o consumo de rações fique mais sofisticado produzindo rações a partir de frutas tropicais e que colaboram com o funcionamento do intestino e na higienização dos dentes.
Segundo Tarcísio da Silva Gomes, balconista de uma loja do segmento na cidade, os donos estão investindo em uma boa alimentação para seu animal. “Eles exigem que sempre estejam à disposição diferentes marcas de ração que colaboram para o desenvolvimento e saúde do animal”, informou. Ele contou que uma das rações de primeira linha que está sendo bastante procurada é a marca Royal Canin, que custa aproximadamente R$ 125, o pacote de 15 quilos.
Atualmente, o setor de alimentação animal representa cerca de dois terços do segmento pet que movimentou R$ 16,4 bilhões no ano passado. Esse montante põe o Brasil na segunda posição global, com 7%, só perdendo para os Estados Unidos que dominam 33% do mercado. (Com informações do jornal O Estado de S. Paulo)