Cleiton Xavier começou a cair nas graças da comissão técnica e torcida palmeirense. O meia atuou por cerca de 70 minutos na vitória do seu time diante do Santos, na partida de ida da final do Paulistão, e voltou a ser decisivo, pressionando seu companheiro e concorrente, o chileno Jorge Valdivia.
Essa foi sua terceira partida, mas, diante do Botafogo, o meia entrou já nos acréscimos, atuando por menos de cinco minutos. Até por isso, a avaliação alviverde considera apenas a atuação dele nos dois clássicos. 
Assim como aconteceu contra o Corinthians, Cleiton, que voltou da Ucrânia para atuar no Brasil, entrou com a bola rolando e conseguiu dar um toque de qualidade ao meio de campo alviverde. Foi ele que iniciou a jogada da vitória por 1 a 0 em cima da equipe da Vila Belmiro.
Para se ter uma ideia, mesmo sem estar em 100% de suas condições, ele atuou por 45 minutos contra o time de Itaquera, deu 22 passes certos, finalizou uma vez e deu duas assistências que terminaram em chutes dos atacantes alviverdes. Em cruzamentos, ele acertou quatro. Os números são do Footstats.
A média de passes é parecida com Valdivia, mas o chileno ficou atrás em finalizações e cruzamentos. Além disso, seus constantes problemas com lesão e o alto salário jogam contra a reputação do camisa 10.
Com contrato terminando em agosto, Valdivia começa a ver Cleiton Xavier ocupado um espaço que, até então, ficava vago quando ele estava machucado. A boa fase de Cleiton, aliás, servirá como uma pressão paara a diretoria não ficar nas mãos do chileno. 
Valdivia fará mais uma semana de tratamento intensivo e vive a expectativa de entrar como titular na equipe armada por Oswaldo de Oliveira para a partide de domingo que vem, na Vila Belmiro. Ficar fora de mais um importante momento alviverde será um capítulo decisivo na novela de renovação.