A Prefeitura de Adamantina entregará dentro dos prazos estipulados pela Lei 12587/2012 o Plano Diretor de Mobilidade Urbana (PDMU), projeto exigido a todos os municípios com mais de 20 mil habitantes.
De acordo com o engenheiro de trânsito e transporte Davi Ramos e o engenheiro civil Rodrigo Martins, responsáveis pela elaboração, no projeto é preciso estabelecer quais serão as políticas públicas que serão adotas para melhorias dos serviços de transporte público coletivo, infraestrutura urbana, acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, operação e disciplinamento do transporte de carga, estacionamento, entre outros pontos.
Davi revela que há proposta em discussão no Congresso para que o prazo de entrega, que termina no dia 12, seja ampliado, já que muitas cidades não estão conseguindo elaborar o PDMU em razão dos custos elevados. “Em Adamantina não houve custo adicional para a elaboração do projeto”, declarou.
De acordo com o engenheiro de trânsito, as cidades que não cumprirem o prazo determinado pela Lei podem ser penalizadas, ficando temporariamente impedidas de obter recursos orçamentários federais para suas obras de transporte urbano. “A lei estabelece que a suspensão deixará de valer quando o plano for apresentado”, destaca.
Com a entrega da primeira etapa do Plano Diretor de Mobilidade Urbana, Adamantina poderá retomar as discussões em uma segunda etapa com maior participação de representantes da sociedade civil e entidades de classe. “O projeto propõe a adequação de nosso plano diretor com as mais modernas diretrizes de mobilidade urbana para identificar os pontos falhos e possibilitar a busca de recursos”, enfatiza o engenheiro.
Segundo Davi, um dos pontos deficitários já identificados em Adamantina está relacionado à falta de placas indicativas de avenidas, ruas e locais de interesse público, outra questão é a municipalização de transito que ainda não foi aprovada pela Câmara municipal e segundo o especialista é fundamental para o avanço tecnológico do município. “O plano proporcionará levantamento dos locais onde há necessidade de instalação destas placas, bem como alterações no sistema viário e modernização da sinalização semafórica”, exemplificou. “O objetivo do nosso plano é implementar não somente ações de acessibilidade, e sim proporcionar uma integração entre os sistemas de transporte individuais e coletivos, pedestres e pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, adequando de maneira geral o sistema de infraestrutura urbana do município”, concluiu.