A Polícia Militar transportou no helicóptero Águia um garoto, de 7 anos,  que precisava realizar uma cirurgia de transplante de coração, na quarta-feira, 6, do interior de São Paulo ao Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
O capitão Marcelo Tasso, de 39 anos, foi o piloto do helicóptero destacado para a missão. Ele atua a 24 anos na Polícia Militar e está há 15 na equipe do Águia. “É muito gratificante atender uma ocorrência como essa. Tenho dois filhos e me vejo no lugar dos pais. Os filhos são tudo na nossa vida”, disse o capitão. “Poder participar no salvamento da vida de uma criança e ajudá-la a ter um futuro e mais anos de vida é incrível”, completou.
Por volta das 4 horas, a mãe do menino recebeu uma ligação dizendo que havia um coração compatível ao que o seu filho precisava. Porém, o paciente teria que chegar ao hospital até as 10 horas, já que os órgãos só resistem por um determinado tempo fora do corpo humano.
Mãe, pai, avós e criança entraram no carro imediatamente e saíram de Marília, onde moram, para seguir viagem até a capital paulista. Porém, por volta das 9 horas, à uma hora do prazo agendado para entrada no InCor, a família ainda estava em meio ao trânsito interditado.
A mãe ligou para o 190 e pediu ajuda. Prontamente, os policiais do Grupamento de Radiopatrulha Aérea da PM (GRPAe) calcularam os quilômetros e tempo que demorariam para encontrar a família. Em seguida, combinaram um encontro no km 57 da Rodovia Anhanguera.
Às 9h30, criança e mãe embarcaram e decolaram na aeronave. O helicóptero Águia pousou no Hospital das Clínicas a tempo de o garoto realizar o transplante no horário marcado.
Segundo o capitão Tasso, a cirurgia terminou às 21 horas e foi bem sucedida. 
Além do piloto, a equipe que fez o transporte foi composta pelo tenente e copiloto Adriano Duarte, de 30 anos, e pelo sargento Agmar Felipe Saraiva, de 42, que é enfermeiro no Grupamento Aéreo da PM.
ESTATÍSTICAS DO ÁGUIA – No ano passado, o Águia atendeu 2.176 ocorrências aeromédicas. Foram 543,81 horas do voo nas quais 470 vítimas foram atendidas, além de terem sido feitas 39 remoções e 40 transportes de órgãos.
No primeiro trimestre deste ano, o Grupamento Aéreo da PM socorreu 49 vítimas. Foram cinco remoções e dois transportes de órgãos.

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA / Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo