A Europa comemorou hoje (8) o 70º aniversário da vitória sobre a Alemanha nazista e o fim da 2ª Guerra Mundial, em um momento em que um conflito armado volta ao continente, no Leste da Ucrânia, e cresce a ameaça do radicalismo islâmico.
Longe das comemorações que marcaram, no ano passado, o 70º aniversário do desembarque dos aliados na Normandia, com a presença de numerosos chefes de Estado, incluindo o russo Vladimir Putin, os países optaram, este ano, por celebrações nacionais.
“Nós não vivemos a guerra, nós a vemos como uma realidade longínqua, por vezes abstrata, apesar de não estar muito longe de nós, na Ucrânia, no Oriente Médio, quer dizer, a quatro ou cinco horas de avião”, disse o presidente francês, François Hollande.
Ele presidiu uma cerimônia no Arco do Triunfo, no centro de Paris, com a presença do primeiro-ministro francês, Manuel Valls, e do secretário de Estado norte-americano, John Kerry.
“Atualmente estamos solidários com o povo da Ucrânia perante a agressão russa. Pedimos a sua liderança na luta contra [o movimento extremista] Estado Islâmico. E saudamos a sua ação para salvar as vidas [de imigrantes] no Mediterrâneo”, disse Kerry.
No Reino Unido, os principais dirigentes políticos promoveram uma cerimônia comemorativa. A Alemanha, derrotada em 1945, também celebrou a data.
Os Estados Unidos permanecerão “unidos ao lado dos aliados, na Europa, em nome dos valores comuns – liberdade, segurança, democracia, direitos humanos – contra o sectarismo e o ódio sob todas as formas”, disse o presidente Barack Obama.