Moradores do Jardim das Palmeiras estão se queixando dos novos serviços de recapeamento nas imediações das alamedas França e Suíça. Um deles disse que o asfalto usado na obra é diferente do utilizado pela Emdaep ou por outras empresas que fizeram recapeamento em Dracena.
O morador se queixou que “o pó de pedra jogado por cima da lama asfáltica, junto a brita fina não foi absorvido e causa transtorno aos munícipes, uma vez que com a passagem dos carros, este pó levanta e invade as residências, sujando as casas tanto na área interna como externa, inclusive provocando gripe alérgica nos moradores”.
Segundo ele, foi solicitada a retirada do pó à Secretaria de Obras, mas até ontem, 27, nada havia sido feito para resolver o problema apontado. Com as chuvas, a cobertura do asfalto foi levada para o bueiro, entupindo-o. O munícipe ainda informou que o problema já persiste há dois meses.
De acordo com Patrícia de Cássia Nascimento, que responde interinamente pela Secretaria de Obras, Infraestrutura Urbana e Assuntos Viários, o pó questionado pelos moradores serve de proteção para que o asfalto não grude nos pneus dos veículos. A responsável afirmou que o material faz parte do processo de recapeamento e sairá das ruas naturalmente.
Os moradores também notaram diferença no tipo de asfalto que costuma ser realizado pela Emdaep e dessa vez foi feito por outra empresa. Patrícia esclareceu que esse recapeamento faz parte de um projeto em parceria com o Governo Federal.
“No projeto, o engenheiro da Caixa Econômica Federal ofereceu duas opções de asfalto: TST ou TSD, que são de excelente qualidade e mais econômicas o que resultaria em um maior número de ruas recapeadas. Entretanto, a Emdaep não trabalha com esses materiais, sendo necessário contratar outra empresa, e se o projeto tivesse que ser refeito a Prefeitura perderia o recurso de R$ 700 mil”, explicou.
Quanto ao bueiro entupido, Patrícia informou que solicitará a limpeza o mais breve possível à Secretaria de Agricultura.