Desde o sábado, 23, no final da tarde está preso a disposição da Justiça, o pedreiro R.C.S., 39 anos, apontado por testemunhas como suspeito de ser o autor da morte da garota de programa Fabiana Nunes de Souza, 31 anos, conhecida pelo apelido de Petisca, usuária de droga e moradora de Irapuru. O corpo dela foi encontrado em um trecho de terra no prolongamento da rua Antonio Gonzáles Filho entre o Distrito Industrial e o bairro Tonico André em Dracena.
Uma das testemunhas disse à polícia que esteve na companhia de Fabiana na sexta-feira, 22, à noite, e no início da madrugada de sábado viu um homem dirigindo um veículo Del Rey ou Corcel II. Ele colocou Fabiana no carro e saiu com ela até o local onde o corpo foi encontrado e algum tempo depois se ouviu três aceleradas e, em seguida, retornou sozinho, passou em alta velocidade e foi embora.
O delegado Cleber Batista (DIG) disse que as diligências feitas pela DIG/DISE/GOE em conjunto com a Polícia Militar chegaram ao suspeito que foi reconhecido pelas testemunhas como sendo o rapaz que dirigia um veículo no local dos fatos antes de a vítima ser morta. Ele explicou que Fabiana levou três golpes de facão na cabeça e depois um veículo dirigido provavelmente pelo autor das facadas passou em cima dela.
R.C.S. mesmo dizendo que não matou ninguém foi autuado em flagrante por homicídio doloso e permanecerá recolhido aguardando manifestação judicial. “O acusado nega a prática criminosa, as testemunhas o reconheceram. Continuamos as diligências a fim de encontrar o carro e a arma do crime para concluir o inquérito no prazo de dez dias”, afirmou o delegado Cleber.
Consta na polícia que o médico legista Silvio Grando afirmou que a vítima tinha três golpes de facão no lado esquerdo da cabeça, uma fratura de crânio e rompimento de baço e de fígado, além de sinais de atropelamento.
Ontem de manhã, os delegados Cleber Augusto Batista (DIG) e Alexandre Luengo Lopes (DISE) com os investigadores fizeram diligências a fim de conseguir novas provas que possam esclarecer o motivo e as circunstâncias do crime e localizar a arma e o veículo envolvidos.
De acordo com o delegado Cleber, a polícia já tem algumas imagens de câmeras de segurança existentes nas proximidades do local do crime que podem ajudar nas investigações.