“O amor de mãe por seu filho é diferente de qualquer outra coisa no mundo. Ele não obedece lei ou piedade, ele ousa todas as coisas e extermina sem remorso tudo o que ficar em seu caminho”. (Agatha
Christie, escritora inglesa)

O trânsito caótico
Circulando pelas ruas e avenidas de Campo Grande, no final de semana, percebe-se que a bonita e progressista capital do Mato Grosso do
Sul padece do mesmo mal de outras grandes comunidades do país.
Apesar da existência de vias largas, predominam a pressa (comprovada pelo excesso de velocidade e desrespeito a sinais) e um certo desprezo pelo pedestre. Isso pode ser conferido nas avenidas Afonso Pena e Mato Grosso, assim como nos acessos para o terminal rodoviário de passageiros e aeroporto internacional.

Mudança de hábito
Os preços elevados dos apartamentos e das taxas de condomínio, aliados ao barulho de veículos e falta de liberdade, produziram uma situação nova, em Campo Grande. Antes preocupadas com a segurança, dezenas de famílias iniciaram uma viagem ao passado. Investimentos na compra, aluguel ou construção de casas em bairros, até mesmo com poucas ruas asfaltadas e infraestrutura precária, comprovam essa nova postura. A proteção à propriedade se dá por intermédio de sofisticados sistemas de monitoramento e contratação de guardas particulares.

Fora do combinado
Vítima de um mal causado pela falta de investimentos do governo em setores prioritários, faleceu Valdir Rossanezzi. Nós o conhecíamos desde quando ainda trabalhava num posto de combustíveis, no cruzamento das avenidas Presidente Roosevelt e Rui Barbosa. Era comum vê-lo pilotando uma possante moto, nos momentos de folga. Talvez por isso tenha deixado o posto para unir o útil ao agradável, tornando-se mototaxista. Deste canto de página, nossas condolências à esposa Cida e aos filhos Juliano e Rodrigo.

Dois minutos de fúria…
As comemorações do 13 de maio de 1959, no campo esportivo, levaram os cartolas brasileiros a trazerem a seleção da Inglaterra para um amistoso, no Rio de Janeiro. Um ano antes, na gelada Suécia, o Brasil do gordo e bonachão Vicente Feola havia faturado seu primeiro título mundial, tendo o habilidoso e irreverente Garrincha como um dos protagonistas. Seus dribles e cruzamentos foram fundamentais contra Rússia (fase classificatória), França (semifinal) e anfitriões (decisão).

… depois a consagração
Por volta de120 mil torcedores lotavam cadeiras, arquibancadas e gerais do Maracanã. Pelos alto-falantes, o público escutou as escalações e se revoltou quando constatou que Mané seria substituído pelo paulista Julinho Botelho. Vaia geral e ensurdecedora. Começa o jogo, Julinho logo responde porque entrou em campo: fez 1 a 0, desmontou a Inglaterra e abriu caminho para o placar final de 2 a 0, levando a torcida ao delírio e aplausos em profusão.

Língua ferina
Um leitor garante que o presidente da Indonésia acaba de ligar para a presidente Dilma Roussef (PT), pedindo clemência para os pacientes do SUS. O líder indonésio alega que, para entrar no corredor da morte de seu país, tem que ser traficante. No Brasil, basta ser pobre ou doente.