Autoridades chinesas responsáveis pela imprensa anunciaram um projeto de lei que vai proibir que as páginas na internet e nos portais informativos produzam notícias próprias, além de impor a censura prévia a esses conteúdos.
Segundo o projeto, divulgado em comunicado da Administração Estatal de Imprensa, Publicações, Rádio, Cinema e Televisão, os serviços informativos na internet deverão contratar “supervisores profissionais”, encarregados de rever o conteúdo das notícias antes que sejam publicadas.
Além disso, só se pode emitir informação audiovisual procedente de rádios e televisões já estabelecidas que tenha, no mínimo, caráter municipal, destacou a circular.
As violações a essas novas regulações podem resultar em multa de até 30 mil yuan (4.303 euros), acrescenta a administração estatal, que também estabelece que todos os programas divulgados sejam arquivados durante pelo menos dois meses após a emissão.
A medida foi publicada para colher opiniões da população até o fim de junho.