Depois de aprovado o Projeto de Lei que estabelece condições e requisitos para a classificação de estâncias e municípios de interesse turístico, e consequentemente, aberta a possibilidade para a inclusão de 140 municípios no Estado como “de Interesse Turístico”, os municípios estão começando a se mobilizar.
A Uvesp (União dos Vereadores do Estado de São Paulo) realizou no último dia 29, em Itu, em parceria com a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo e com apoio do Governo do Estado e Agência Desenvolve SP, o evento “Turismo como fator de desenvolvimento – Alternativas de desenvolvimento”. O encontro contou com a participação de mais de 500 pessoas, dentre elas Mário Beni, professor e mestre em Turismo, José Roberto Cunha, secretário adjunto de Estado do Turismo, Gilberto Kassab, Ministro das Cidades, além de prefeitos, deputados e vereadores de todo o Estado.
O município de Adamantina foi representado pela secretária de Cultura e Turismo, Natália Bachi Borro e a diretora de Turismo, Jaqueline Marques Moreno.
De acordo com a secretária, a nova lei deve ser sancionada ainda este ano e os projetos municipais devem ser apresentados em 2016 para a seleção do Governo do Estado. “Segundo o que foi explanado pelo secretário adjunto de Turismo, só em 2015 serão investidos R$ 350 milhões em projetos financiados pelo Turismo. Em 2016 esta verba deve chegar a R$ 378 milhões. Destes, R$ 76 milhões devem ser repassados aos 140 municípios de interesse turístico, o equivalente a quase R$ 550 mil por ano para cada município”, destaca.
As cidades que pretendem se ‘candidatar’ ao título de interesse turístico devem iniciar a elaboração de um Plano Diretor para posteriormente ser apresentado ao Governo do Estado, que selecionará tecnicamente os municípios. Encontros e fóruns de orientação serão realizados para facilitar o processo.
“Adamantina é conhecida no Estado pela quantidade de grandes eventos que realiza, e o Turismo de Eventos, como destacado no encontro, é um importante setor. Além disso, temos as questões naturais e uma série de outros aspectos a ser levados em consideração. O desafio agora é montar um projeto que possa contemplar tudo isso”, finaliza Natália.