O milho verde, um dos principais ingredientes de muitos quitutes das tradicionais festas dos meses de junho e julho, não está tendo tanta procura como deveria ocorrer nesta época do ano. As festas já não acontecem como antes.
De acordo com o produtor agrícola Milton Moura, mesmo com o aumento da energia elétrica e insumos, não foi repassado ao consumidor final os acréscimos. “Hoje estamos gastando cerca de 40% a mais para produzir o milho verde. Mesmo assim, optamos por não repassar o aumento ao cliente para não perdê-lo”, diz.
O produtor atua nas feiras livres nos municípios de Dracena, Paulicéia, Panorama e Presidente Epitácio, ainda explica que com a chegada do frio, a produção do milho verde é mais lenta, por se tratar de uma cultura que se adapta melhor ao calor, e pode chegar até cerca de 80 dias para ser colhida.
Moura faz o plantio do milho verde numa área de 20 mil metros2 e cobra R$ 0,50, a espiga, e R$ 5, a dúzia.
Em pesquisa feita pela reportagem em um supermercado da cidade, a venda do milho verde se mantém estável.
MILHO – A iguaria muito vista nas festas juninas pode ser encontrada em diversas formas de receita como, bolo, pamonha, curau, pão, milho verde cozido, e até mesmo na decoração para as festas típicas.
O milho é um dos alimentos mais nutritivos que existem, contendo quase todos os aminoácidos conhecidos, sendo exceções a lisina e o triptofano. É cultivado em diversas regiões do mundo. O maior produtor mundial são os Estados Unidos. No Brasil, que também é um grande produtor e exportador, o Paraná é o maior estado produtor, com aproximadamente 27% da produção nacional, seguido do Mato Grosso e Minas Gerais.