Os aterros sanitários das regiões de Dracena e Adamantina, obtiveram avaliações positivas no levantamento anual realizado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) denominado “Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Urbanos 2014”, que analisa itens como a geração e a destinação de resíduos sólidos nos municípios.
Nas avaliações referentes ao índice de Qualidade de Resíduos (IQR), que foram aprovados pela Cetesb, houve avanço na qualidade dos aterros sanitários, como em Dracena, que passou da nota 8,1 em 2013, para 9,0 em 2014; Ouro Verde, que subiu de 8,4 para 9,4; Paulicéia, que passou de 7,8 para 8,7 no ano passado.
São João do Pau D’Alho é uma das cidades que conseguiu as melhores pontuações, mantendo a nota 9,0 em 2013 e 2014.
Segundo o engenheiro civil da agência da Cetesb em Dracena, Érico Cristiano Vidal, os aterros sanitários no estado de São Paulo, são licenciados pelo órgão que é vinculado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA).
A Cetesb fiscaliza os aterros em valas, de acordo com as exigências da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). “Além da fiscalização, as vistorias são feitas no sentido de orientar os municípios, a Cetesb vem mantendo esforços nesse sentido e nas avaliações, no geral estão operando de forma satisfatória”, informa Vidal.
De acordo com o engenheiro, as fiscalizações são constantes devido à dinâmica que existe nos aterros, além de tratar de uma questão de saúde pública. Vidal explica que os inventários realizados pela Cetesb ocorrem anualmente e as notas atribuídas de cada município, são referentes às avaliações do ano anterior.
No estado de São Paulo, a Cetesb informa por meio do site oficial, que a principal conclusão do Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Urbanos 2014 é que as condições de destinação de resíduos sólidos melhoraram.
Em 2011, 492 municípios, ou 76,3%, tratavam os resíduos sólidos urbanos de forma adequada, índice que alcançou 95,85% em 2014, correspondendo a 615 municípios.
Noventa localidades obtiveram 10 pontos, atendendo a todos os quesitos avaliados pela Cetesb. Nesses casos, além dos aspectos técnicos e operacionais dos aterros, considerados adequados, os locais onde os resíduos são destinados contam com guaritas de vigilância, cercas e outras benfeitorias.
Dos 645 municípios paulistas, 27 dispõem os resíduos sólidos urbanos em condições inadequadas, com locais de destinação final apresentando problemas como a presença de vetores de doenças, emanação de odores e falta de controle operacional.
A pesquisa estima que o Estado gera diariamente excetuados três municípios que exportam os lixos urbanos para outros estados, 39.072 toneladas de resíduos, das quais 97,8% são destinadas de forma adequada e 2,2%, inadequada, contra, respectivamente, 84,7% e 15,3%, em 2011.
Na avaliação da Cetesb, os resultados alcançados são decorrentes das ações de fiscalização e controle, somadas às de apoio e orientação técnica prestadas aos municípios para o melhor desempenho de suas atribuições na gestão dos resíduos sólidos.” Além disso, o apoio financeiro foi fundamental para a evolução registrada nos 18 anos desde a elaboração do primeiro inventário, em 1997”, informa a Cetesb.
PONTUAÇÕES – As pontuações dos demais municípios da região no “Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Urbanos 2014”, no índice IQR, são: Adamantina: 8,1; Lucélia: 5,9; Flórida Paulista: 7,1; Pacaembu: 8,7; Irapuru: 7,9; Flora Rica: 8,5; Junqueirópolis: 7,6; Tupi Paulista: 8,5; Santa Mercedes: 7,2; Panorama: 9,0; Nova Guataporanga: 7,7; Monte Castelo: 9,1 e Nova Independência: 9,0.
As boas condições dos aterros sanitários também acrescentam pontuações no Programa Município Verde-Azul, da Sema.