O técnico Juan Carlos Osorio chegou ao São Paulo querendo implementar um rodízio no elenco para dar chances a todo o grupo e não deixar ninguém à parte. Um mês depois, o treinador vem usando diferentes escalações. Os motivos, porém, são outros.
Até aqui, o técnico colombiano não conseguiu repetir a escalação, mas não pelo rodízio. Saídas de jogadores, lesões e suspensões obrigaram o treinador a mexer no time de um jogo para o outro.
Em sua primeira partida, contra o Grêmio, Osorio precisou lidar com ausências de Alexandre Pato, Paulo Miranda e Rafael Toloi, machucados.
Na sequência, contra a Chapecoense, o treinador perdeu Rodrigo Caio, que havia acertado com o Valencia (a negociação depois daria errado), Paulo Henrique Ganso, machucado, Denilson e Centurión, liberados por problemas particulares.
Diante do Avaí, o time não teve Rogério Ceni, machucado, Denilson e Paulo Miranda, vendidos, e Reinaldo, também lesionado. Contra o Palmeiras, com time desfigurado pelas negociações, Osorio tentou se adaptar às ausências. Sem lesionados ou suspensos, mudou o time mais uma vez, mas foi dominado pelos rivais no clássico.
Os problemas continuaram contra o Atlético-PR. Horas antes do jogo, o Tricolor perdeu Souza, negociado com o Fenerbahçe, e Boschilia, gripado. Ficou apenas com cinco jogadores no banco. Durante a partida, com apenas Lucão e Edson Silva como opções para a zaga, e com Hudson suspenso, se viu obrigado a promover a estreia de Lyanco, jovem da base.
Contra o Fluminense, ficou sem Bruno e precisou improvisar Thiago Mendes na lateral-direita. No meio, apesar do retorno de Rodrigo Caio, ainda fora de ritmo, escalou Lucão como volante.
Diante de um time que precisa ser remendado constantemente, Osorio tenta encontrar a melhor formação para mandar a campo contra o Vasco, nesta quarta-feira, às 22h, em Brasília. O técnico dificilmente poderá contar com os laterais Bruno, que voltou a sentir dores no tornozelo esquerdo, e Carlinhos, que sofreu estiramento na coxa direita.