Desde o dia 1º de julho está proibida no País, a venda de lâmpadas incandescentes por não atenderem níveis mínimos de eficiência energética. As opções para o consumidor passaram a ser as lâmpadas fluorescentes e as de led, que além da luminosidade mais intensa, consomem menos energia elétrica.
“Hoje no mercado, quase não há mais lâmpadas incandescentes, ainda restam poucas, de 12 watts que só são vendidas para usos em pendentes de baterias, utilizados para auxiliar no conserto de veículos”, informa o vendedor de uma loja de produtos elétricos em Dracena, Luiz Carlos Galli.
O custo-benefício é um fator decisivo para o consumidor na hora da compra. Apesar de serem mais caras, as fluorescentes e as de led são mais econômicas e têm vida útil mais longa. “Podemos comparar, se uma incandescente durar um mês, a led tem vida útil de três a quatro meses”, exemplifica Galli.
O vendedor cita outro exemplo, dessa vez, demonstrando a economia na prática. “Atendi recentemente, o proprietário de um hotel da cidade de Castilho, que substituiu as incandescentes do corredor pelas de led e no primeiro mês, a economia foi de R$ 700”, ressalta.
A lâmpada mais vendidas de led, a de 9 watts, custa, segundo o comerciante, de R$ 25 a R$ 30 e a fluorescente, de 15 a 32 watts, custam em média de R$ 12 a R$ 15.
A procura pelas de led deu um salto nos últimos dias e de acordo com Galli, já há falta dessas lâmpadas de 9 watts.
ADAPTAÇÃO – Segundo o proprietário de outra loja de produtos elétricos em Dracena, Laércio José Montuvanelli, a procura pelas incandescentes vem caindo há muito tempo.
“Paramos de comprar há cerca de um ano, o próprio consumidor foi se adaptando e hoje ele não pede mais a incandescente e já está migrando da fluorescente para a led, pela economia no consumo”, informa o empresário.
“O fluxo luminoso de uma incandescente de 100 watts, equivale ao de uma fluorescente de 25 watts e uma led de 12 watts”, acrescenta o proprietário.
As lâmpadas incandescentes deixaram de ser vendidas no último dia 1º, atendendo cronograma estabelecido pela portaria ministerial 1.007/10, que fixou índices mínimos de eficiência luminosa para fabricação, importação e comercialização das lâmpadas incandescentes no País, conforme a Associação Brasileira da Indústria da Iluminação (Abilux).
As lâmpadas incandescentes de 100, 150 e 200 watts já foram retiradas do mercado no ano passado. As com potência entre 25 e 40 watts deixaram de ser produzidas dia 1º de julho e ficam no mercado até 30 de junho de 2016.