O Sindicato da Saúde (Sindsaúde) reuniu-se, segunda-feira, 17, em Dracena, com os funcionários da Santa Casa e do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) para discutir o acordo coletivo de trabalho proposto pela diretoria da Santa Casa.
Segundo o presidente da Federação dos Trabalhadores da Saúde no Estado de São Paulo e tesoureiro do Sindsaúde de Campinas e região, Edison Laércio de Oliveira, que esteve na reunião, informou que a proposta de reajuste salarial para os servidores da Santa Casa e do AME, de 8,76%, parcelados nos meses de setembro, novembro e janeiro de 2016 e um abono de 10% do salário-base em parcela única no mês de dezembro, foi rejeitada pelos servidores.
“Há um inconformismo dos funcionários da santa casa com os tratamentos que vêm recebendo, em que se prioriza os investimentos em espaços físicos e equipamentos, mas os servidores não têm prioridade”, aponta Oliveira.
NOVA PROPOSTA – Na assembleia, segundo Oliveira, foi decidido enviar nova proposta de reajuste salarial à diretoria da santa casa, tendo como base, os salários dos servidores pagos no hospital de Flórida Paulista.
“Caso o pedido não seja aceito pela direção da santa casa, na próxima assembleia da categoria, segunda-feira, 24, às 19h, os funcionários irão votar o estado de greve”, declara Oliveira, informando que compareceram na reunião, segunda-feira, cerca de 80 servidores, a maioria da santa casa.
SANTA CASA – A proposta que o Sindsaúde protocolou ontem, por volta das 13h40, na santa casa, reivindica os pisos salariais de R$ 924 (funcionários de apoio); R$ 1.221,00 (administração); R$ 1.123,00 (auxiliar de enfermagem) e R$ 1.415,00 (técnico de enfermagem).
A diretoria do hospital informou à reportagem que após ter recebido o ofício do Sindsaúde, ontem, marcou uma reunião para hoje, com horário a ser definido para discutir o assunto e o posicionamento a ser tomado entre os membros da diretoria.