Pela primeira vez na atual gestão dos poderes Legislativo e Executivo, houve uma reunião entre vereadores e o prefeito Ivo Santos, na Câmara Municipal, para tratar sobre assunto que virou polêmica em Adamantina: a implantação da Fatec (Faculdade de Tecnologia).
O encontro aconteceu no fim da tarde de quinta-feira, 20, na sala de reuniões da Câmara e contou com a presença da maior parte dos edis.
De acordo com a presidente da Câmara, Maria de Lourdes Santos Gil, o assunto havia sido apresentado ao prefeito Ivo em outras ocasiões, mas de forma informal por cada vereador. Desta vez o assunto foi tratado de modo que todos os vereadores pudessem expor seu ponto de vista.
A reunião teve por objetivo mostrar ao prefeito, um breve estudo realizado pela Câmara que aponta a necessidade de investir em infraestrutura no último terreno sugerido pela Prefeitura para abrigar a construção do prédio definitivo da Fatec.
O terreno em questão fica localizado no prolongamento da avenida Rio Branco, próximo ao Jardim Adamantina. Segundo Dinha, seria necessário asfalto, calçamento, galerias e ligação de energia elétrica, entre outras coisas, o que poderia custar cerca de R$ 400 mil, segundo um orçamento encomendado pela Câmara.
A sugestão do Poder Legislativo é que a Prefeitura inicie a construção da Fatec no terreno apresentado pela gestão anterior, que fica no Jardim Brasil e já possui infraestrutura.
Conforme a assessoria de imprensa da Prefeitura, o Centro Paula Souza aprovou a área sugerida pela prefeitura. “Quanto ao terreno sugerido para transferência, o último imóvel visitado, assim como aquele visitado no início das tratativas para a implantação da Fatec, apresenta condições propícias para a construção da unidade, o que somente poderá ocorrer após sua transferência definitiva ao Centro”, informou o Centro Paula Souza à municipalidade.
Com a aprovação da área, o próximo passo é concretizar a transferência, o que depende da prefeitura encaminhar projeto de lei à Câmara Municipal.
Diante do “momento decisivo” a Câmara teve a iniciativa, por ideia da presidente Maria de Lourdes Santos Gil, e com consentimento de todos os vereadores, de ter a conversa com o prefeito. “Nós não sabemos a resposta do prefeito. Ele ficou de analisar com sua equipe e depois tomar a decisão”, conclui.