A greve de servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) de Dracena completa hoje, 15, 17 dias de paralisação. O estado de São Paulo é o que mais possui agências paralisadas, são 264. Ao todo, 55% das agências têm atendimento parcial e 13% estão fechadas, segundo último balanço divulgado na quarta-feira, 4, no site do Ministério da Previdência Social. A mobilização afeta agências de todos os estados.
A pasta diz que 6.831 servidores (21% do total) aderiram ao movimento, que pede reajuste da remuneração de acordo com a inflação; incorporação das gratificações; plano de cargo e carreira; 30 horas de trabalho para todos servidores; realização de concurso público para repor o quadro de funcionários; fim do assédio moral; isonomia salarial e paridade entre ativos e aposentados. Os trabalhadores também protestam contra a terceirização.
Em Dracena, os médicos trabalham normalmente e realizam todas as perícias médicas. O que não vem ocorrendo são os atendimentos ao público, como pedido de aposentadoria, pensão, salário maternidade, entre outros atendimentos.
Aqueles que comparecem no INSS solicitando atendimento são orientados pelos grevistas a agendarem pelo site da Previdência – www.previdencia.gov.br ou através da Central de Teleatendimento pelo telefone 135.
O Ministério da Previdência Social informa através de comunicado que: “o INSS entende que os serviços previdenciários são essenciais e que a interrupção do atendimento nas suas unidades acarreta prejuízos a toda a população. Assim, no intuito de minimizar os impactos negativos da paralisação de seus servidores, o Instituto, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU) ajuizou, no dia 5 de agosto, ação solicitando ao Poder Judiciário a determinação que garanta o atendimento em todas as suas unidades”.
Ainda não há previsão de data para término da greve. A negociação ainda continua.