A greve de servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) de Dracena chega ao oitavo dia hoje, 6. O estado de São Paulo é o que mais possui agências paralisadas, são 264. Ao todo, 52% das agências têm atendimento parcial e 12% estão fechadas, segundo balanço divulgado na terça-feira, 4, no site do Ministério da Previdência Social. A mobilização afeta agências de todos os estados.
A pasta diz que 6.472 servidores (19,9% do total) aderiram ao movimento, que pede reajuste da remuneração de acordo com a inflação; incorporação das gratificações; plano de cargo e carreira; 30 horas de trabalho para todos servidores; realização de concurso público para repor o quadro de funcionários; fim do assédio moral; isonomia salarial e paridade entre ativos e aposentados. Os trabalhadores também protestam contra a terceirização.
De acordo com a técnica de seguro social do INSS, Vânia Meirelles, em Dracena, os médicos trabalham normalmente e realizam todas as perícias médicas. O que não vem ocorrendo são os atendimentos ao público, como pedido de aposentadoria, pensão, salário maternidade, entre outros atendimentos.
“O público que comparece no INSS está apoiando nosso movimento. Estamos lutando por melhores condições de trabalhos, porque temos que cumprir metas e para isso é necessário um bom atendimento ao público”, ressalta Meirelles.
Aqueles que comparecem no INSS solicitando atendimento são orientados pelos grevistas a agendarem pelo site da Previdência – www.previdencia.gov.br ou através da Central de Teleatendimento pelo telefone 135.
Meirelles explica que ainda não há previsão de data para término da greve. A negociação ainda continua.