O agravamento da crise financeira que o País vem enfrentando nos últimos meses fez com que algumas famílias deixassem de lado o que é considerado supérfluo, consequentemente afetando os negócios da indústria de bebidas.
Gilberto Ruela, proprietário de serv fest em Dracena, conta que vem percebendo a queda de consumidores no estabelecimento desde o início deste ano e estima entre 35% a 40% a diminuição no consumo de bebidas e porções. “Imagino que seja a crise que está afetando a todos. As pessoas estão mais receosas na hora de gastar com lazer”.
A Companhia de Bebidas das Américas (Ambev), afirmou na semana passada que a companhia navega em um ambiente de queda nos volumes vendidos no mercado de refrigerantes que não se via há muito tempo. Essa indústria tem sofrido mais que a de cervejas devido à alta da inflação e a desaceleração da economia.
CERVEJAS – Apesar da queda no volume de bebidas vendido no Brasil, a Ambev lucrou 27% mais no segundo trimestre. O resultado foi afetado segundo a companhia, pelo cenário econômico difícil e pela forte base de comparação com o ano passado, impulsionado pela Copa do Mundo. A empresa teve lucro líquido de R$ 2,83 bilhões no período. (Com informações do jornal O Estado de S. Paulo)