Três promotores de Justiça foram designados pela Procuradoria-Geral de Justiça para acompanhar a investigação policial que apura a chacina ocorrida na noite passada na Grande São Paulo. Segundo o Ministério Público, o caso terá participação dos promotores Marco Antonio de Souza e Helena Bonilha, de Osasco, e Vitor Petri, de Barueri, todos do Tribunal do Júri.

A investigação contará também com a colaboração do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado e do Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial.

As execuções ocorreram na noite de quinta-feira (13) em municípios da Grande São Paulo e resultaram em 19 mortes e sete pessoas feridas. A informação foi confirmada na manhã de hoje pelo secretário da Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes. A chacina é a maior registrada este ano no estado.

Os crimes ocorreram nos municípios de Barueri, onde 15 pessoas morreram, Osasco (três mortes) e Itapevi (uma morte), em um raio de 7 quilômetros, entre as 21h e as 23h.

O secretário não descarta a hipótese de retaliação pela morte de um policial militar e um guarda civil metropolitano. O policial foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) na última sexta-feira (7), em um posto de gasolina em Osasco. Na quarta-feira (12), um guarda civil foi assassinado.