A Santa Casa de Dracena apresentou ontem, 26, contraproposta à reivindicação salarial ao Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde (Sindsaúde), aos funcionários do hospital.
Em assembleia na segunda-feira, 24, os trabalhadores não aceitaram uma proposta da administração, reiteraram suas reivindicações e anunciaram estado de greve.
Na contraproposta, a Santa Casa continuou oferecendo reajuste de 8,76% aplicados sobre os salários de 31 de maio de 2015, que será incorporado na folha de agosto, a ser paga até o quinto dia útil de setembro. A diferença do mês de julho será paga da mesma forma.
Pagamento de abono salarial de 10%, em parcela única em 21 de dezembro e fixação dos seguintes pisos salariais a serem aplicados a partir de 1º de julho: Apoio: R$ 921; setor administrativo: R$ 1.023,32; auxiliar de enfermagem: R$ 944,18 e técnico em enfermagem: R$ 1.253, 92.
“Os funcionários do setor de apoio, não serão abarcados pelo reajuste salarial de 8,76%, eis que seus salários estão sendo fixados acima do patamar do salário mínimo estadual, ou seja, pelo valor de R$ 921, reajuste que será incorporado na folha de agosto”.
“De fato, a maior oscilação é verificada na faixa do auxiliar de enfermagem e, por mais que nos debruçamos na direção de uma solução, infrutífera foi a busca pela santa casa de Dracena de locais onde extrair fonte de recursos para cobertura de valores no patamar pretendido”, informa a Santa Casa. Quanto aos reajustes aos funcionários do Ambulatório Médico de Especialidades (AME), a direção do hospital informa que o AME é custeado com recursos do Estado. “Portanto, qualquer ação está rigorosamente vinculada às diretrizes traçadas pelo Estado”, informa o provedor, Altamir Alves dos Santos. A contraproposta da Santa Casa deverá ser votada em assembleia Sindsaúde, com funcionários do hospital, marcada para a próxima segunda-feira, 31.