Os funcionários dos Correios anunciaram na quarta-feira, 16, que entrariam em greve em diversos estados. Segundo a Federação Interestadual dos Empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Findect) a paralisação iniciada pelos trabalhadores será mantida por tempo indeterminado. A categoria reivindica aumento de 10%, reposição da inflação em 9% e reajuste no benefício de alimentação.
Segundo os Correios, até quinta-feira, 17, a paralisação atingia perto de 34% dos carteiros nos locais onde há a paralisação, o que afeta diretamente os consumidores que contratam serviços dos Correios ou adquirem produtos que fazem a entrega através da estatal. Segundo o advogado especialista em direitos do consumidor, Dori Boucault, em alguns casos cabe ressarcimento ou indenizações aos consumidores.
As agências de Dracena trabalham normalmente sem notícia quanto à greve.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa dos Correios, em Bauru, responsável pela comunicação das agências da região e a informação quanto ao interior paulista na tarde de quinta-feira, era de que 93% do efetivo dos Correios estiveram presentes e trabalharam no dia — o que corresponde a 12.889 empregados. Do total de 4.820 carteiros que deveriam trabalhar na quinta nas localidades em que há paralisação, 795 não compareceram (16,5%). Ainda conforme a assessoria, os Correios estavam operando com normalidade em todo o Brasil. As agências estão abertas e os serviços, inclusive a entrega de Sedex e o Banco Postal, estão disponíveis, com exceção dos serviços com hora marcada interestaduais.