A Prefeitura de Junqueirópolis está tomando medidas de contenções de despesas devido a grave crise financeira que passa os municípios do país.
Em relação aos servidores municipais, houve redução de 20% dos salários de todos os cargos de comissão, prefeito, vice-prefeita, secretário e diretores municipais.
Medida que, durará até o dia 31 de dezembro, assim como a redução da gratificação de tempo integral em 50% para os servidores que a recebem por exercerem funções de dedicação integral.
“A queda de arrecadação está gerando também problemas com o aumento do índice de gastos de pessoal da Prefeitura, que já se encontra próximo do limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)”, informa a assessoria.
Na saúde, a medida é de unir três unidades de Estratégias de Saúde das Famílias (ESFs), sendo que o localizado atrás da Santa Casa será unido com o do Jardim Esperança, a da Bica, será unida com o do Jardim dos Pássaros e o Rural irá para o centro de saúde, com a passagem do ESF IV do Centro de Saúde para o novo prédio no Cristo Redentor.
“São providências que gerarão economia na ordem de R$ 130 mil por mês, sendo que os ESFs que tiverem a junção atenderão com dois médicos para que não haja prejuízo no atendimento à população”, esclarece a assessoria.
As máquinas e veículos municipais permanecerão em manutenção duas vezes por semana, também gerando economia com o gasto de combustíveis.
No consumo de energia elétrica, foram tomadas medidas de economia nos prédios municipais e áreas públicas.
Segundo o prefeito Hélio Furini, a situação do município exige cuidados diante a crise, porque houve uma redução das receitas municipais nos oito primeiros meses do ano, comparado ao mesmo período do ano passado de aproximadamente R$ 2 milhões e um aumento da despesa obrigatória com o aumento das contas de luz, combustível, folha de pagamento, entre outras, de aproximadamente mais R$ 2 milhões.
De acordo com a assessoria, estima-se que todas as medidas irão representar economia aos cofres públicos municipais em cerca de R$ 250 mil mensais.
O prefeito Hélio Furini informa que “a situação inspira cuidados, mas que já foi feito um planejamento que solucionará os problemas enfrentados no momento, estando, no entanto, preocupado com a possibilidade de agravamento da crise por que passa o país”.
“A nossa parte é conter os gastos e torcer para que as decisões do Governo Federal sejam as mais acertadas para que o país passe por esse momento de crise e reencontre o caminho do crescimento”, ressalta o prefeito.