É difícil encontrar após a derrota por 2 a 0 para o Chile, em Santiago, um torcedor brasileiro que defenda a manutenção da equipe canarinho que perdeu a primeira partida de estreia na história das eliminatórias da América do Sul. Mas, segundo o lateral direito Daniel Alves, a sequência para o time titular é exatamente o que o Brasil precisa para engrenar na disputa por uma vaga na Copa do Mundo de 2018.
“A obrigação da Seleção é de sempre vencer. Às vezes as coisas funcionam bem, em outras nem tanto. Precisamos acreditar em nós e no grupo. Cada jogo é decisivo nas eliminatórias. Temos um grupo que vai amadurecer dependendo da continuidade e da confiança que dermos aos jogadores. Não podemos oscilar em função de vitórias e derrotas. Esse grupo tem que continuar”, defendeu o jogador do Barcelona.
Convocado para substituir o lateral direito Rafinha, que pediu dispensa por “não se sentir parte do grupo”, Daniel Alves crê que a Seleção precisa evitar qualquer tipo de pressão para melhorar seu desempenho em campo. “Tudo que é feito com tranquilidade proporciona resultados melhores. Dificilmente encontraremos o equilíbrio se pensarmos só em função dos resultados”.
A Seleção voltou a trabalhar ontem, 9, com os portões fechados para a imprensa. Além de corrigir as falhas apresentadas no duelo contra o Chile, o técnico Dunga terá de trabalhar com a provável ausência do zagueiro David Luiz. O defensor sentiu dores no joelho e precisou ser substituído logo aos 36 minutos do primeiro tempo.
A próxima partida do Brasil será com a Venezuela, às 22 horas (de Brasília) de terça-feira, 13, no estádio Castelão, em Fortaleza. O adversário da equipe canarinho foi a campo nessa primeira rodada contra o Paraguai, dentro de casa, e acabou derrotado por 1 a 0.