Quinta-feira (22), véspera do 75º aniversário de Pelé, uma emissora de tevê de Bauru fez uma reportagem especial com um sósia do tricampeão do mundo. Realizada no centro comercial daquela cidade, as pessoas se impressionaram com a semelhança do cidadão com o ex-craque. Ao lado do Pelé “genérico” encontrava-se o comerciante aposentado Raul Marçal que, durante muitos anos, residiu nesta cidade e foi um dos proprietários de uma gráfica, situada na rua Princesa Isabel.
Chegado ao rei
Um dos maiores amigos de Pelé, Raul retornou para Bauru, após uma passagem por Santa Catarina. Esta semana, ele foi bastante solicitado a falar sobre Pelé que, dificilmente, vai a Bauru onde passou a infância até que, aos 16 anos, fosse levado para o Santos. Durante a entrevista, presenciada pelo responsável por este espaço, Raul tinha nas mãos uma camisa da seleção brasileira que lhe foi dada pelo ex-atleta.
Virou profissão
Nicanor Ribeiro que é da vila Medeiros, bairro de São Paulo. trabalha como sósia de Pelé desde 2002. Começou em 1996, ainda nos Estados Unidos mas, só em 2002, oficialmente. A partir daquela data, passou a exercer a função, principalmente em época de Copa do Mundo ou Olimpíada, quando o fluxo de trabalho aumenta bastante. Aparece como dublê de propagandas, também.
Há cinco décadas…
Quarta-feira, o Santos volta a enfrentar o São Paulo, pelas semifinais da Copa do Brasil. Com o triunfo de 3 a 1, no primeiro duelo do mata-mata, o Peixe pode até perder por dois gols que garante a vaga na final. Tem tudo para repetir o que aprontou contra o tricolor no torneio Rio-São São Paulo de 1963. Na época, o São Paulo aplicava todo seu dinheiro na construção do Morumbi e montava equipes modestíssimas. Sem nada a ver com os problemas adversários, Pelé e seus companheiros impuseram uma goleada histórica: 6 a 2.
… quase a mesma história
No jogo efetuado no Pacaembu, Pelé marcou três gols, cabendo a Nenê, Pepe e Dorval completar a fatura. Dias e Prado fizeram para o Tricolor. Diante de um público de 30 mil pagantes, o Santos atuou com Gilmar, João Carlos, Mauro, Calvet e Dalmo; Zito (Maneco), Mengálvio (Lima) e Pelé. Dorval, Toninho Guerreiro (Nenê) e Pepe. O São Paulo teve Glauco, Deleu, De Sordi, Jurandir e Riberto. Dias, Prado e Leal. Nondas (Faustino), Baiano e Canhoteiro (Sabino).
Anos de chumbo
Em 25 de outubro de 1975, o jornalista Vladimir Herzog, da tevê Cultura, foi encontrado morto numa cela do Doi/Codi, na capital, com uma corda enrolada no pescoço. Eram os tempos cruéis da ditadura que se prolongou até 1986. À época, a imprensa oficial noticiou que se tratava de suicídio. Logo depois, comprovou-se que a repressão assassinara Vlado.
Os tempos são outros
Antigamente, quando o filho saía para o curso noturno e nuvens pesadas prenunciavam tempestade, a dedicada mãe alertava: “Filho, é bom levar o guarda-chuva”. Na época atual, quando qualquer raio é o suficiente para a queda de energia e o apagão pode se prolongar por várias horas, a zelosa progenitora mudou o discurso: “Filho, leva a lanterna, pois a moça do tempo diz que vai chover”.