Com apenas 15 e 17 anos, respectivamente, Beatriz Trevizani Thihara e Diego Pimenta da Silva, karatecas da AZK (Associação Zanon de Karatê), em Tupi Paulista, colecionam um extenso currículo em competições em nível Regional, Estadual, Nacional e Internacional e atualmente se encontram na Indonésia juntamente com outros atletas da Seleção Brasileira que participam do Campeonato Mundial entre os dias 12 a 15 de novembro. E para essas conquistas não bastaram o esforço individual dos dois e o apoio de todos os professores da AZK, mas o apoio da família também foi fundamental.
Beatriz, filha de Patrícia Ramos Trevizani e Alexander Thihara Beti, tendo ainda como segundo pai Ivan de Oliveira, começou a treinar karatê aos 5 anos com seu professor Sensei Cloudoardo Zanon, com quem treina até hoje, tendo conquistado 185 medalhas em Campeonatos Regionais, Estaduais, Brasileiros, dentre essas 140 medalhas de ouro, além de ter conquistado também 2 medalhas em Campeonatos Sul-Americanos e 1 medalha no Campeonato Pan-Americano em Santiago, no Chile, neste ano. Beatriz representará o Brasil neste Campeonato Mundial na categoria katá cadetes feminino e atualmente se esforça para conciliar a carreira de atleta com a vida normal de uma adolescente que cursa o 1º ano do Ensino Médio no Colégio Objetivo de Tupi Paulista.
Diego, filho de Márcia Aparecida Pimenta e Nilson Horácio da Silva, começou a treinar karatê com seu tio Sensei Edson de Freitas Resende um pouco mais tarde aos 9 anos, tendo como atual professor Sensei Rafael Nascimbem Bernardelli, em Dracena, e até hoje já conquistou 150 medalhas em Campeonatos Regionais, Estaduais, Brasileiros, dentre essas 91 medalhas de ouro, além de ter conquistado também 2 medalhas em Campeonatos Sul-Americanos. Com muito esforço Diego, que representará o Brasil neste Campeonato Mundial na categoria kumitê Junior -75kg, também vem conseguindo conciliar a carreira de atleta de alto rendimento com o curso do 2º ano do Ensino Médio na Escola Eng. Isac Pereira Garcez, em Dracena.
Os professores da AZK sempre dão suporte aos alunos que se destacam como Beatriz e Diego, mas para atletas de alto rendimento, além dos treinos de karatê estes precisam também do suporte de outros profissionais fora do dojô. Além disso, os custos para viagens internacionais (passagem, hospedagem e alimentação), mesmo para atletas da Seleção Brasileira, devem ser arcados pelos próprios atletas e assim, além dos professores, os pais também se desdobram para conseguir patrocinadores.
Tanto Beatriz como Diego têm um bom motivo para continuarem com os treinamentos de alto rendimento para se manterem na Seleção Brasileira, pois existe uma grande possibilidade do karatê estar presente nas Olimpíadas de Tóquio em 2020 quando eles terão 20 e 21 anos respectivamente, ótimas idades para atletas de alto rendimento obterem melhores resultados.
“Os professores da AZK que ministram aulas de karatê em mais de vinte municípios dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, incluindo as cidades de Dracena e Tupi Paulista, sempre tem se esforçado para ‘lapidar joias’ assim como a Beatriz e o Diego, entre aproximadamente 1.200 alunos que treinam em todas as nossas cidades, mas sem o apoio das famílias e dos patrocinadores este processo de preparação de atletas de alto rendimento fica prejudicado”, complementa o diretor técnico da AZK, Sensei Cloudoardo Zanon.
As famílias dos atletas agradeceram a todos os patrocinadores, aos professores da AZK, a todos os alunos da AZK e aos familiares destes que colaboraram das mais variadas maneiras para que a viagem de Beatriz e Diego a esse Campeonato Mundial pudesse ser concretizada.