Brincava com meu neto e, de vez em quando, olhava para a tevê que exibia o clássico europeu entre França e Alemanha, no Stade de France. De repente, explodiram duas bombas nas proximidades da praça de esportes. Rapidamente, um forte esquema de segurança levou embora François Hollande, presidente anfitrião, que assistia ao jogo. A partir daí começaram a pipocar as terríveis notícias sobre o bem orquestrado ataque terrorista que fez 128 mortos e 250 feridos.
Não tem dúvida
O presidente Hollande acusou o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) de ser responsável pelos ataques. “O que aconteceu foi um ato de guerra (…) que foi cometido pelo Daesh (acrônimo em árabe de EI). Ele foi preparado, organizado, planejado no exterior, com cúmplices internos que a investigação deverá estabelecer”, disse Hollande durante breve declaração.
Assumiu os ataques
Ontem, o Estado Islâmico (EI) reivindicou os ataques que deixaram pelo menos 128 mortos em Paris, em um comunicado publicado na internet. “Oito irmãos usando cintos explosivos e armados com fuzis atacaram locais cuidadosamente escolhidos, no coração de Paris”, afirma o comunicado. “Que a França e aqueles que seguem seu caminho saibam que permanecerão entre os alvos do EI”, acrescentou a organização extremista sunita.
Capital sob tensão
A atriz bauruense Giovanna Magrini reside em Paris, há 15 anos. Por telefone, ela contou que rumava para o trabalho, quando ouviu o alarme e a recomendação de que voltasse para casa. Giovanna disse que os habitantes da cidade estavam bastante agitados desde terça-feira (10), quando houve notícia do encontro de uma bomba na rua Laffayette, bem no centro. E arrematou: “Nos últimos dias, desembarcaram quatro mil imigrantes sírios e, com eles, se sabe também que vieram os terroristas”.
Segundo plano
Tendo em vista os atentados que enlutaram os franceses, muita gente se ateve aos jornais televisivos e se esqueceu do confronto Argentina x Brasil, pelas eliminatórias da Copa. O empate de 1 a 1, acabou premiando o Brasil. O limitado time de Dunga não mostrou força ofensiva e patinou diante dos platinos que atuaram sem cinco titulares, entre eles o insubstituível Leonel Messi.
Custou caro a economia
Por bom tempo, Ivana Camarinha, ex-prefeita de Pederneiras, vai odiar a sexta – mesmo que não seja 13. Ela foi condenada, em primeira instância, por ter decretado ponto facultativo nos órgãos públicos às sextas-feiras, em outubro de 2012. Assim, terá que recolher aos cofres municipais multa correspondente a 12 salários dela, à época. Camarinha justificou que a medida foi tomada para equilibrar custos e não fechar aquele ano ‘no vermelho’.
Prato feito minguou
Ninguém escapa dos problemas gerados pela crise econômica. A refeição comercial mais vendida no Brasil passa por dificuldades, devido à inflação, Alguns proprietários de restaurantes confessam que têm reduzido a quantidade de comida, para não perder clientes.