Com 36 anos, dois títulos Brasileiros (2002 e 2004) e um Paulista (2015) pelo Santos, além da experiência de quem já se destacou na Espanha, pelo Sevilla, e serviu a Seleção Brasileira. Este é Renato, que hoje, 2, à noite, estará em campo para comandar o Peixe na grande decisão da Copa do Brasil, contra o Palmeiras, no Allianz Parque. O volante não deixa de demonstrar ansiedade para o jogo mais importante do ano santista, sem deixar de pregar cautela e pés no chão.
“Chegamos a mais uma final. A equipe está de parabéns, lutou por isso. Fez por merecer. Nós sabemos que vai ser um grande jogo. Sabemos que vamos ter de correr bastante, vamos lutar muito, pois será um jogo complicado”, previu o camisa 8.
E o segredo, para Renato, é repetir tudo aquilo que a equipe de Dorival Júnior demonstrou ser capaz neste segundo semestre. Sem deixar de se preocupar com a força palmeirense diante de mais de 40 mil torcedores, que prometem transformar a casa alviverde em um verdadeiro caldeirão, o volante pede uma atuação parecida com a da primeira final, vencida pelo Peixe, na Vila Belmiro, por 1 a 0.
“Precisamos manter o foco, não ter muita ansiedade. Não temos que mudar muito. Tanto na parte ofensiva, como não defensiva. Precisamos ter muito cuidado com o ataque do Palmeiras. É um ataque de muita velocidade e muita qualidade. Não podemos inventar. Temos de passar tranquilidade para os mais jovens. Final de campeonato é sempre difícil”, explica.
Por fim, Renato pede inteligência aos santista para que saibam usar a vantagem conquistada na Vila. O empate dá o título ao Peixe e uma vitória palmeirense por uma diferença de um gol, independente do placar, leva a definição do campeão para os pênaltis.
“Vamos fazer de tudo para não levar gol, temos essa vantagem, mas é uma vantagem mínima. Mas não podemos pensar na vantagem, precisamos pensar na vitória”, encerrou.