No final da tarde de ontem, 22, após as testemunhas de defesa prestarem seus depoimentos, foi a vez do réu, o prefeito Ivo Santos depor diante dos membros da Comissão de Investigação Processante (CIP) instalada pela Câmara Municipal de Adamantina.
Ivo Santos está sendo investigado por eventual improbidade administrativa na emissão de um cheque no valor de R$ 276.269,50 desde dezembro pela Comissão, após denúncia protocolada na Câmara que pedia a apuração dos fatos por parte do Poder Legislativo.
Todas as testemunhas arroladas pelo autor da denúncia, Antônio Rivelin, foram ouvidas na quinta-feira, 21, e as testemunhas de Ivo Santos, na tarde de ontem.
Ivo Santos estava acompanhado do seu advogado Salvador Mustafa Campos, e acompanhou todos os depoimentos, conforme prevê o regimento interno.
Da acusação, as testemunhas são o diretor do Departamento de Contabilidade, Luiz Antônio Furtado, Marcos Sávio Rodolfo, que trabalhava junto à Secretaria de Finanças, a advogada, Elisângela Camargo Baceto e a diretora de Departamento de Tesouraria, Priscila Rossi Valente Silva.
Já as testemunhas de defesa, que prestaram seus depoimentos ontem, são o secretário municipal de Finanças, Neivaldo Marcos Dias de Moraes, a ex-secretária municipal de Assuntos Jurídicos, Maria Cristina Dias, o atual secretário de Educação Wilson Hermenegildo e duas diretoras da Secretaria Municipal de Finanças: Rosimeire Aparecida Molena e Priscila Rossi Valente Silva.
Com o encerramento da fase da oitiva, os membros da comissão, que é composta por Fabio Amadio (presidente), Luiz Carlos Galvão (relator) e Roberto Honorio de Oliveira (membro), irão prosseguir com a investigação.
Conforme o presidente da comissão, até o início de fevereiro, a investigação deve ser concluída.