Ontem, 7, de manhã a equipe da Polícia Ambiental de Dracena, composta pelo sargento Dinardi e cabo Antonio Carlos foi acionados por funcionários da Usina Rio Vermelho que tinham encontrado três armadilhas de grande porte para capturar animais na fazenda Alvorada, em Junqueirópolis.
As armadilhas estavam colocadas em uma mata ciliar às margens direita do córrego Ribeirão do Taquarussu. Segundo a polícia, as gaiolas encontravam-se todas armadas e com iscas feitas com milho, jaca e manga, próprias para capturar animais silvestre tais como pacas, queixadas ou capivaras ou até mesmo para captura de javalis ou java porcos.
Duas das armadilhas feitas com gradil de ferro foram apreendidas e encaminhadas ao 2º Pelotão de Policiamento Ambiental de Dracena e ontem à tarde, seriam destruídas na usina de reciclagem.
A terceira, por estar afixada no chão foi destruída no local.
Os policiais ambientais constataram que não havia nenhum animal nas armadilhas e não havia ninguém pelo local.
A Polícia Militar Ambiental alerta a quem utiliza dessas armadilhas na captura de animais responde por crime ambiental conforme o artigo 29 da lei 9.605/98 que prevê pena de detenção de seis meses a um ano e multa de R$ 500 por animal apreendido ou morto.
De acordo com a polícia, tendo em vista a liberação ao abate de controle de fauna exótica (javali europeu e seus descendentes) pela instrução normativa do Ibama número 03/13, para fazer o abate é preciso que o interessado faça cadastro junto ao órgão e ainda obter o certificado de regularidade no cadastro técnico Federal, inclusive com a anuência do proprietário da fazenda onde a armadilha será instalada.
No caso das três armadilhas localizadas e apreendidas, a Polícia Ambiental vai enviar oficio à Delegacia de Polícia de Junqueirópolis solicitando investigação para apurar quem seriam os infratores.