Foi realizada na manhã de ontem, 27, em Flórida Paulista, a reconstituição do crime em que um policial militar matou a tiros um homem de 30 anos que tentou invadir sua casa armado na noite do dia 1º de janeiro.
Os trabalhos foram conduzidos pelos peritos do Instituto de Criminalística e Polícia Civil, e acompanhado por representantes da Justiça, do Ministério Público e policiais militares.
O policial que atirou contra o homem descreveu novamente como tudo aconteceu e indicou o trajeto percorrido naquele dia, aos peritos. Além da própria casa do policial, localizada na vila Monteiro, os trabalhos também foram realizados na avenida Aguapeí onde o homem tentou fugir baleado, e morreu.
No local, segundo relatou o policial, ele encontrou momentos após o crime, uma cartucheira, a mesma que o homem teria utilizado para invadir sua casa.
Participou da reconstituição, ainda, quatro das seis testemunhas e eles também deram suas versões.
O laudo técnico será entregue a Polícia Civil dentro de 30 dias e irá auxiliar o delegado Hilton Testi Renz que investiga o caso, a seguir com o inquérito.
O delegado iniciou as investigações como homicídio doloso, quando há intenção de matar, entretanto, a Justiça entendeu que o militar agiu em legítima defesa e concedeu liberdade provisória a ele.
O policial militar pertence ao 25º BPM/I e tinha acabado de sair do serviço quando ao retornar para sua casa, foi surpreendido por um homem armado. Ele atirou no indivíduo, que por sua vez tentou fugir, mas não resistiu e veio a óbito.
Ele chegou ser preso no dia do crime e levado ao Batalhão em Dracena, mas conseguiu na Justiça um alvará de soltura para responder em liberdade provisória.