Ontem, 19, o advogado Paulo Sampaio, explicou os motivos que levaram o pintor de 26 anos, preso pela Polícia Civil por ter efetuado dois disparos de arma de fogo contra um vigilante na quinta-feira, 18, à tarde, no Jardim Jussara.
A versão dos fatos foi dada no momento que o advogado apresentou o autor dos disparos na sede da DIG/DISE de Dracena.
De acordo com o advogado, o seu cliente confessou ter efetuado os disparos e alegou que fez isso por estar sendo pressionado pela vítima e por ser usuário de drogas, teve um surto momentâneo e acabou tomando a atitude.
“Ele vai colaborar com a justiça e na verdade ele pretende que essa rixa com a vítima se acabe porque isso podia acabar na morte de um ou outro”, ressaltou o advogado do acusado.
Sampaio afirmou ainda que o pintor teria dito que atirou contra a vítima de forma impensada e drogado. Está arrependido e não faria isso novamente. Confessou ter jogado a arma em um terreno após os disparos.
Segundo o advogado, o pintor pretendia fugir e foi orientado que esse não era o melhor caminho.
O pintor acusado de ter dados os dois tiros ficou preso e seria encaminhado à cadeia de Presidência Venceslau para posterior remoção ao CDP de Caiuá, em virtude do juiz da 3ª Vara Judicial de Dracena ter atendido o pedido da polícia e decretado a prisão temporária contra ele por 30 dias que pode ser prorrogada ou convertida ou não, em prisão preventiva.