Na terça-feira, 2, às 22h17, um incêndio de grandes proporções atingiu a fábrica de boias e coletes salva-vidas denominada ‘Rio Mar’, na avenida Chacon Couto nas proximidades do portão de entrada do recinto da Fapidra, no bairro Metrópole em Dracena.

Segundo a Polícia, o fogo se alastrou por todo o interior do prédio onde existiam estoques de materiais altamente inflamáveis.

Foram queimados tudo que havia no interior do estabelecimento, como, maquinários, matéria-prima, produtos prontos para serem embalados e entregues.

O Corpo de Bombeiros chegou ao local rapidamente com várias guarnições e com a ajuda de dois caminhões-pipa da usina Rio Vermelho e um da Prefeitura fez o resfriamento das paredes de empresas existentes ao lado da fábrica evitando a propagação do calor e das chamas.

Representantes de uma auto-elétrica existente do lado direito do estabelecimento retiraram rapidamente veículos que estavam por lá temendo que fossem atingidos.

Toda a área foi interditada pelos bombeiros que conseguiram fazer a extinção do incêndio e deixaram a área em segurança.

Ontem, 3, pela manhã, uma guarnição dos bombeiros retornou ao local do incêndio e jogou água em alguns focos de fumaça que ainda existia.

Os bombeiros ficaram na fábrica sinistrada até as 11 horas após constar que tudo estava em segurança e sem nenhum risco de reinício de fogo.

O dono da fábrica, um empresário de 56 anos, morador do Jardim das Palmeiras II, disse que estava na residência dele quando foi avisado por telefone pelos vizinhos da fábrica sobre o incêndio. Ele explicou que ao chegar à empresa não tinha mais o que fazer, tendo em vista que o fogo tomou conta de tudo.

O empresário afirmou que trabalhou na fábrica até as 18 horas e antes de sair verificou que tudo estava normal, desligou todos os maquinários, equipamentos e disjuntores, a chave geral ficava ligada.

“Já houve o trabalho da perícia e aguardaremos o laudo, o relatório dos bombeiros e o boletim de ocorrência da Polícia para analisar com o nosso setor de advocacia para ver o que fazer e a conclusão final”, comentou o proprietário.

Segundo ele, a fábrica não tem seguro de nada e ainda não havia sido feito o cálculo dos prejuízos que só serão computados após ser feita a relação de tudo que foi queimado e com os valores de mercado. “Não sei dizer precisamente qual é o prejuízo real já quem tem muita coisa que precisa ser relacionados para depois termos o levantamento. Havia muitas máquinas e matéria-prima para ser processada. Tínhamos uma carteira de pedidos para atender, os clientes estavam na expectativa de receber e o compromisso que temos com eles e os fornecedores que liberam mercadorias para nós. Depois de fazer o contato com os clientes e fornecedores vamos ver o que fazer, com certeza parar nós não vamos”.

A fábrica que tinha quatro funcionários funcionava em Dracena há mais de 18 anos e vende bóias e coletes para todo o Brasil e é homologada pela Marinha.