O número de apostadores das loterias da Caixa Econômica Federal, em Dracena, sofreu queda de aproximadamente 30% nos primeiros três meses deste ano, em função do momento de crise que o País atravessa de forma geral.
Ontem, 30, nas lotéricas da cidade nem o prêmio acumulado da Mega-Sena em R$ 13 milhões não atraiu a atenção dos apostadores, com isso o movimento ficou bem abaixo dos bons tempos quando formavam extensas filas. Danilo Gimenez, da Geraldo Loterias, disse que o movimento de apostadores de janeiro a março deste ano registrou queda entre 30 a 40%.
Conforme Gimenez, a Mega-Sena, cuja aposta mínima custa R$ 3,50 é a mais procurada entre todas as demais, porém ontem nem com o prêmio acumulado, o estabelecimento ficou movimentado.
Os efeitos da crise em geral também foram analisados por Valter Peregrina Pereira, sócio-proprietário da Dracena Loterias. Ele entende que o número de apostadores, principalmente da Mega-Sena, carro chefe de todas as outras loterias, teve uma redução de 30%.
Pereira ressalta que além do momento crítico que o País passa, outro fator que assustou os apostadores foi a majoração de preços da maioria das loterias que subiu cerca de 50%. Segundo ele, a crise vem atingindo todo mundo, diferentes tipos de comércio e em tempos de crise, o primeiro corte de gastos que as pessoas fazem geralmente é nos itens supérfluos.
Pereira acredita que quando a crise passar o movimento de apostadores nas lotéricas voltará ao normal.
Os agentes lotéricos ressaltam que o movimento quanto aos pagamentos de contas continua normalmente.