Projeto pioneiro no Estado de São Paulo gerenciado pelo professor Vicente Mazarella, pesquisador do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), órgão do Governo Estadual, que testa a superioridade de espécies do capim elefante comparada a madeira do eucalipto no processo de queima da indústria cerâmica, entra na fase final numa parceria com a Incoesp (Cooperativa das Indústrias Cerâmicas do Oeste Paulista).
O projeto cultivou variados tipos do capim elefante no campo experimental da cooperativa na zona rural de Panorama durante quase um ano e meio de onde sobressaíram Cameron, Pennisetum Purpureum e Carajás, três espécies do capim levadas ao forno na manhã da última quarta-feira, 16, para fase de testes.
Segundo o pesquisador do IPT, Henrique Jun Muramatsu Seguchi, o objetivo do estudo é comparar também o custo da queima usando o capim. “A gente quer comparar o custo de queima do capim elefante com o combustível atual utilizado, que é cavaco e serragem. A gente acredita que seja mais vantajoso. O teste dará a porcentagem”, afirma.
A conclusão do resultado do estudo deve sair no período de três meses, prazo que o pesquisador acredita que seja publicado o artigo científico relatando o experimento.
Esse mesmo estudo foi desenvolvido por empresas que não divulgaram resultados nos estados da Bahia e Amapá.