O Brasil atravessa uma fase muito delicada, mas não é a primeira vez que isso acontece. O pavor de ver o PT novamente ganhando eleições fez com que setores da direita se juntassem e, sem o mínimo pejo, lançassem mão dos artifícios mais odiosos para impedir o que para eles seria a morte: a eleição de Lula em 2018. A receita para se livrar de Lula é a seguinte: Todo mundo entrega o PT e vai pra casa leve, livre e solto. O que parecia imaginação agora está oficializado.
O sistema de governo de coalizão implementado no país obriga o governo a ter ao seu lado, partidos e pessoas com quem ele não tem a mínima afinidade. Dessa situação esdrúxula surgem alianças com políticos como os do PMDB, que até hoje sugaram o governo e participaram de todos os atos administrativos, pois sem sua participação esses atos não passariam no Congresso.
Com a perspectiva de um possível impedimento da presidente e a assunção do governo pelo vice, que é do PMDB, os integrantes desse partido decidiram pular fora do barco da governança, como na antiga história dos ratos que são os primeiros a deixarem o barco ao menor sinal de perigo.
Gostem ou não, Lula é um grande líder não só nacional como internacional. Uma estátua de bronze de Lula foi instalada no National Mall, parque ao lado da Casa Branca, em Washington. Junto ao ex-presidente estão figuras ilustres como Abraham Lincoln, Simon Bolívar e o recém-falecido Gabriel García Márquez. “homenageiam quem extraordinariamente contribuiu para os povos das Américas”. Lula é o primeiro presidente brasileiro a ter uma estátua na capital dos EUA.
Lula recebeu mais de sessenta honrarias internacionais depois de deixar a presidência, dentre elas dezoito títulos de “Doutor Honoris Causa” nas maiores e mais prestigiadas universidades de todo o mundo.
Esse prestígio mundial mata de inveja seus adversários, pois o presidente brasileiro com mais reconhecimento internacional foi Fernando Henrique com treze honrarias. O mundo todo reverencia essa figura pela forma genial com que soube diminuir o terrível problema da miséria e conseguiu inserir o Brasil no rol das grandes potências. Até o governo Lula, o país era sinônimo de miséria e atraso. Foi Lula quem lhe deu dignidade.
E é esse mesmo Lula que aqui é perseguido, humilhado por um bando de facínoras que querem o país entregue à mesma elite desumana que manteve o país como exemplo de desigualdade, onde a riqueza e fartura de alguns eram conquistadas a custa da miséria de muitos. Alegações ridículas lhe são impostas por aqueles que não têm a capacidade de empatia. Aqueles que não se condoem ao ver um irmão na miséria, uma criança com fome, um doente sem tratamento. Querem um país que sirva a uns poucos ricos em troca da pobreza, da miséria e do sofrimento de todos os outros nacionais.
Pois para esses “nobres” aqui vai um recado:
“Se prenderem Lula, ele vira herói; se matarem Lula, ele vira mártir; e deixarem Lula solto, ele vira presidente”.

Até quarta-feira
-Dracena –